Exijo só duas coisas das pessoas que eu conheço. Não exijo mesmo gosto musical, não exijo mesmas opiniões, não exijo que me amem e me idolatrem. Só queria que todos fossem sensíveis e sinceros. Isso é pedir demais de um ser humano, mas é assim que eu ando com uma pessoa e digo: esse é meu amigo.
Sensibilidade pra pessoa me conhecer de verdade. Passo uma imagem bem infantil, ingênua e mimada. De fato sou mimada, tenho tudo da minha mãe. Roupas, livros, CD's. Carinho, amor, atenção. Tenho absoluta certeza que sou ingênua. Enxergo a beleza em tudo e em todos, acredito que ninguém é mau. Ninguém vai me fazer mal, ninguém vai pensar mal de mim. Devia ganhar o troféu de trouxa do século. Mas uma coisa eu não sou: infantil. Tento me conhecer a fundo. Tento entender cada sentimento que tenho. Tento me compreender. E pra mim ser maduro é conhecer, reconhecer e lutar. Conhecer quem você é. Reconhecer seus problemas. Lutar contra eles.
Pra quem não sabe, perdi meu pai quando tinha, aproximadamente, 15 anos de idade. Podia ter encarado a morte dele como o fim da minha vida, mas não. Doeu muito, mas a vida segue. Depois dela eu cresci muito. Pena, muita pena, que pouquíssimos conseguiram perceber isso. Ser uma adolescente e perder aquele que te criou, não é uma tarefa fácil. Aprendi a viver sem pai. Aprendi a tornar a perda dele em um amadurecimento em mim. Aprendi a fazer algumas coisas sozinha. Ir até a igreja, consolar as lágrimas da mãe. Pode ser muito pouco pra ti, que se acha adulto, por ser independente, por fazer coisas de gente grande. Mas isso é um amadurecimento. E só quem passa por isso sabe.
Entrei na faculdade e enxergava só gente detestável. Patricinhas, peruas e playboys. Aprendi a ver a diferença das pessoas, que nem sempre o modo da pessoa se vestir refletia quem realmente ela é. Quem me vê não dá nada por mim, quem me conhece (modéstia parte) dá a vida. Não quero a vida de ninguém. Quero só a minha. Não quero ninguém brigando por mim. Eu quero brigar por mim. Não quero ninguém olhando pra mim com o rostinho de lado. Quero me olhar no espelho e pensar "tu é boa sabe?".
Eu sou boa. Sempre tive medo de admitir isso. Com certeza não sou a mais bonita, nem a mais inteligente, mas sou boa. Tenho um coração bom. Acredito nos meus princípios. Não guardo mágoa de ninguém. Nem daquela colega irritante. Nem daquele que eu mais queria que me conhecesse e tem a sensibilidade restrita ao tamanho de uma cabeça de alfinete. Ninguém.
Meus textos são bem mal escritos. Vocabulário vazio indicando pouca leitura. Conteúdo fraco indicando a grande confusão interna que eu vivo. É bom. É sincero. É puro. Não me envergonho de ser eu mesma e mostrar inexperiência nas minhas palavras. Essa sou eu e vá catar coquinho, quem achar ruim. Devo a minha vida, o meu ser, a mim e mais mais ninguém. Deixem-me no meu quarto, refletindo sobre quem eu sou, pensando no que fazer. Quando sair do meu casulo, nem vai me reconhecer.
Desculpa se até hoje nunca pensei em cortar meus pulsos e vi a morte como a melhor saída. Desculpa se estou me achando melhor que tu e seu modo mesquinho, mimado e infeliz de levar a vida. Desculpa se não derrubei lágrimas suficientes e espalhei sorrisos demais após ser rejeitada por tantos. Só digo que vou continuar apreciando a minha vida, achando-me melhor que tu e a sua vida patética e sorrindo cada vez mais. Vão com Deus, colegas!
Sensibilidade pra pessoa me conhecer de verdade. Passo uma imagem bem infantil, ingênua e mimada. De fato sou mimada, tenho tudo da minha mãe. Roupas, livros, CD's. Carinho, amor, atenção. Tenho absoluta certeza que sou ingênua. Enxergo a beleza em tudo e em todos, acredito que ninguém é mau. Ninguém vai me fazer mal, ninguém vai pensar mal de mim. Devia ganhar o troféu de trouxa do século. Mas uma coisa eu não sou: infantil. Tento me conhecer a fundo. Tento entender cada sentimento que tenho. Tento me compreender. E pra mim ser maduro é conhecer, reconhecer e lutar. Conhecer quem você é. Reconhecer seus problemas. Lutar contra eles.
Pra quem não sabe, perdi meu pai quando tinha, aproximadamente, 15 anos de idade. Podia ter encarado a morte dele como o fim da minha vida, mas não. Doeu muito, mas a vida segue. Depois dela eu cresci muito. Pena, muita pena, que pouquíssimos conseguiram perceber isso. Ser uma adolescente e perder aquele que te criou, não é uma tarefa fácil. Aprendi a viver sem pai. Aprendi a tornar a perda dele em um amadurecimento em mim. Aprendi a fazer algumas coisas sozinha. Ir até a igreja, consolar as lágrimas da mãe. Pode ser muito pouco pra ti, que se acha adulto, por ser independente, por fazer coisas de gente grande. Mas isso é um amadurecimento. E só quem passa por isso sabe.
Entrei na faculdade e enxergava só gente detestável. Patricinhas, peruas e playboys. Aprendi a ver a diferença das pessoas, que nem sempre o modo da pessoa se vestir refletia quem realmente ela é. Quem me vê não dá nada por mim, quem me conhece (modéstia parte) dá a vida. Não quero a vida de ninguém. Quero só a minha. Não quero ninguém brigando por mim. Eu quero brigar por mim. Não quero ninguém olhando pra mim com o rostinho de lado. Quero me olhar no espelho e pensar "tu é boa sabe?".
Eu sou boa. Sempre tive medo de admitir isso. Com certeza não sou a mais bonita, nem a mais inteligente, mas sou boa. Tenho um coração bom. Acredito nos meus princípios. Não guardo mágoa de ninguém. Nem daquela colega irritante. Nem daquele que eu mais queria que me conhecesse e tem a sensibilidade restrita ao tamanho de uma cabeça de alfinete. Ninguém.
Meus textos são bem mal escritos. Vocabulário vazio indicando pouca leitura. Conteúdo fraco indicando a grande confusão interna que eu vivo. É bom. É sincero. É puro. Não me envergonho de ser eu mesma e mostrar inexperiência nas minhas palavras. Essa sou eu e vá catar coquinho, quem achar ruim. Devo a minha vida, o meu ser, a mim e mais mais ninguém. Deixem-me no meu quarto, refletindo sobre quem eu sou, pensando no que fazer. Quando sair do meu casulo, nem vai me reconhecer.
Desculpa se até hoje nunca pensei em cortar meus pulsos e vi a morte como a melhor saída. Desculpa se estou me achando melhor que tu e seu modo mesquinho, mimado e infeliz de levar a vida. Desculpa se não derrubei lágrimas suficientes e espalhei sorrisos demais após ser rejeitada por tantos. Só digo que vou continuar apreciando a minha vida, achando-me melhor que tu e a sua vida patética e sorrindo cada vez mais. Vão com Deus, colegas!
Um comentário:
como sempre, texto maravilhoso!! =D
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