A vida não costuma ser uma mar de rosas. Descobri isso há 10 anos quando
meu pai foi diagnosticado com câncer. Apesar de filha única, há 10
anos percebi que sempre lidei com a vida, bom, pelo menos com parte
dela. Desde pequena aprendi a lidar com a morte, com a falta de controle
que nós temos em relação a isso, como um ente querido que se vai e não
volta pra te dar um abraço, dizer que te ama. Aprendi também que
relacionamentos podem ser passageiros ou para sempre, mas que nenhum
deles não vale a pena, todos valem, até mesmo o mais traumático e
perturbado, aqueles em que aprendemos o que não se deve fazer.
O maior problema é que nunca lidei bem com o fracasso, acho que essa é a parte que me esqueceram de avisar que fazia parte da vida. A queda, o tombo, aquilo que acontece quando tu dá o melhor de ti e o resultado não vem, escapa das tuas mãos como areia, ainda deixando aqueles irritantes grãos as sujando. Quero limpar as minhas mãos, não quero ficar com resquícios de fracasso nelas.
O maior problema é que nunca lidei bem com o fracasso, acho que essa é a parte que me esqueceram de avisar que fazia parte da vida. A queda, o tombo, aquilo que acontece quando tu dá o melhor de ti e o resultado não vem, escapa das tuas mãos como areia, ainda deixando aqueles irritantes grãos as sujando. Quero limpar as minhas mãos, não quero ficar com resquícios de fracasso nelas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário