Sabe, não sei se seria certo eu expor isso aqui, mas, enfim, é mais incerto que alguém leia.
Comecei a fazer terapia. Achei bom, falo as coisas, absorvo o que tenho que absorver: tenho inside, como a psiquiatra falou, mas mesmo sabendo o que é certo, o que é errado, o que eu devo ou não fazer, eu realmente queria entender o porquê de não estar me sentindo bem. Busco respostas com as minhas amigas com altas discussões que envolvem consciente, inconsciente, espiritualidade, razão, emoção e etc.; nunca entendo
Depois de pensamentos mirabolantes e conclusões mirabolantes, a única coisa que é certa é que pensar demais não é bom. Como a doutora disse: cabeça vazia, oficina do diabo; não só ela, mas várias pessoas com quem eu compartilhei meus problemas decorrentes da minha adolescência tardia.
Em 20 anos tentei descobrir o que era amor. Com a passagem de amores platônicos e um relacionamento desastroso, eu descobri o amor. Mas que amor é esse (ou foi esse, entenda como achar melhor)? Nossa, fiquei ofendida quando falaram que é amor de irmãos, não por orgulho ou falta de aceitabilidade de minha parte (ou não), mas incesto não é meu nome do meio. Paixão ardente, jurados de morte se houvesse separação? Não, para ser sincera fiquei tão leve com o fim do compromisso, como nunca pensei que ficaria.
Parece que conheço esse amor de tempos, não digo desde criança, digo há tempos mesmo, mas por alguma razão, agora não é certo, não é o melhor. Talvez um dia, um dia não, uns tempos. Uns tempos mesmo.
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