Dois adolescentes de sexos opostos. Ele com 18 anos, 8 meses e 14 dias. Ela com 18 anos, 7 meses e 22 dias. Ambos com cabelos escuros, problemas de visão, sorrisos contagiantes e traços delicados. Ambos dividindo uma pequena e conturbada história.
Para ele, ela era aquela menina boba que se apaixonou por um qualquer, criança, nunca sabe o que está fazendo. Para ela, ele era aquele menino bobo que se apaixonou loucamente por outra menina, criança, sabe que o que faz é errado, mas continua fazendo por negligência.
Ele sempre soube que não dariam certo, afinal não a amava, mas como dificilmente fazia a coisa certa, ignorou a razão mais uma vez. Ela sempre soube que não dariam certo, mas como uma criança boba, sempre teve a esperança de tê-lo por completo e acaba por não enxergar a confusão em que se metera.
"Olha que casal bonito!", todos diziam. Somente os dois, no íntimo de cada um, tinham certeza que eles não ficavam tão bem juntos.
Eram muito parecidos e, dentro das semelhanças, encontram as suas diferenças. Mimados, maduros, teimosos, orgulhosos, talentosos, simpáticos, problemáticos, infantis, espontâneos. Ele sempre com os pais por perto, ganhando um carinho protetor vindo de uma infância que poucos sabem o quanto foi sofrida. Ele não gosta de ouvir não, mas finge ser habituado a este. Vive sozinho na metrópole, estuda, trabalha, fuma e toma café. Parece gente grande. Erra, sabe que está errando e tenta não se arrepender. Canta, toca e é inteligentíssimo. Conquista a todos com seu sorriso e anedotas. Esconde coisas, muitas coisas. Se acha adulto e é infantil por isso. Não pensa antes de falar. Ela sempre com os pais por perto, fruto de uma insegurança de duas pessoas com mais idade criando uma menina em uma mundo de urubus. Ela não gosta de ouvir um não, mas tenta se habituar a este. Vive em casa com a mãe e com sua tartaruga, sente falta da presença do pai. Estuda e não fuma, mas é apaixonada pelo cheiro. O cheiro dele. Não trabalha, nem toma café. Isso é coisa de gente grande. Erra e insiste em erros, diz que assim que se aprende. Acha que canta, finge que toca e tem uma sensibilidade invejável. Conquista a todos com seu sorriso, espasmos de meiguices e palhaçadas. Fala que não esconde nada, mas esconde muito. Se acha infantil, mas é adulta. Medrosa. Não pensa antes de escrever.
O modo em que encaravam as coisas sempre foi diferente. Principalmente com os relacionamentos. Ele achava que o amor era aquilo que ele sentia por aquela outra menina. Não podia viver sem ela, sem olhar nos olhos puxados e dizer que a amava. Tinha que sentir a pele e o toque macio da pele da jovem. Tinha que admirá-la por ser quem é e achava tudo que fazia era fantástico. Doentio, paixão arrebatadora. Perderia sua vida pela jovem. Ela achava que amor era aquilo que ela sentia por ele se fosse correspondida. Podia viver sem ele, mas não queira. Sem olhar nos seus olhos verdes e dizer que o amava. Gostava de sentir o toque dele na pele dela e se sentia querida por isto. Admirava-o por ser quem é, mas enxergava defeitos em ambos, achava que deviam superá-los juntos. Maduro, carinho fraternal. Defenderia com a vida ele.
Ele nunca entendeu ela. Ela sempre entendeu ele. Ele nunca quis magoar ela. Ela acabou magoada por ele. Ele não pensa mais no beijos dela, tem nojo. Ela pensa no beijos dele, mas tem nojo. Ele quer o bem dela. Ela não quer mais o bem dele. Enquanto no dia de hoje ele pensa na moça do outro estado, ela escreve olhando paras cicatrizes que ele deixou. Nunca foram um corpo só, nunca foram uma só alma.
Para ele, ela era aquela menina boba que se apaixonou por um qualquer, criança, nunca sabe o que está fazendo. Para ela, ele era aquele menino bobo que se apaixonou loucamente por outra menina, criança, sabe que o que faz é errado, mas continua fazendo por negligência.
Ele sempre soube que não dariam certo, afinal não a amava, mas como dificilmente fazia a coisa certa, ignorou a razão mais uma vez. Ela sempre soube que não dariam certo, mas como uma criança boba, sempre teve a esperança de tê-lo por completo e acaba por não enxergar a confusão em que se metera.
"Olha que casal bonito!", todos diziam. Somente os dois, no íntimo de cada um, tinham certeza que eles não ficavam tão bem juntos.
Eram muito parecidos e, dentro das semelhanças, encontram as suas diferenças. Mimados, maduros, teimosos, orgulhosos, talentosos, simpáticos, problemáticos, infantis, espontâneos. Ele sempre com os pais por perto, ganhando um carinho protetor vindo de uma infância que poucos sabem o quanto foi sofrida. Ele não gosta de ouvir não, mas finge ser habituado a este. Vive sozinho na metrópole, estuda, trabalha, fuma e toma café. Parece gente grande. Erra, sabe que está errando e tenta não se arrepender. Canta, toca e é inteligentíssimo. Conquista a todos com seu sorriso e anedotas. Esconde coisas, muitas coisas. Se acha adulto e é infantil por isso. Não pensa antes de falar. Ela sempre com os pais por perto, fruto de uma insegurança de duas pessoas com mais idade criando uma menina em uma mundo de urubus. Ela não gosta de ouvir um não, mas tenta se habituar a este. Vive em casa com a mãe e com sua tartaruga, sente falta da presença do pai. Estuda e não fuma, mas é apaixonada pelo cheiro. O cheiro dele. Não trabalha, nem toma café. Isso é coisa de gente grande. Erra e insiste em erros, diz que assim que se aprende. Acha que canta, finge que toca e tem uma sensibilidade invejável. Conquista a todos com seu sorriso, espasmos de meiguices e palhaçadas. Fala que não esconde nada, mas esconde muito. Se acha infantil, mas é adulta. Medrosa. Não pensa antes de escrever.
O modo em que encaravam as coisas sempre foi diferente. Principalmente com os relacionamentos. Ele achava que o amor era aquilo que ele sentia por aquela outra menina. Não podia viver sem ela, sem olhar nos olhos puxados e dizer que a amava. Tinha que sentir a pele e o toque macio da pele da jovem. Tinha que admirá-la por ser quem é e achava tudo que fazia era fantástico. Doentio, paixão arrebatadora. Perderia sua vida pela jovem. Ela achava que amor era aquilo que ela sentia por ele se fosse correspondida. Podia viver sem ele, mas não queira. Sem olhar nos seus olhos verdes e dizer que o amava. Gostava de sentir o toque dele na pele dela e se sentia querida por isto. Admirava-o por ser quem é, mas enxergava defeitos em ambos, achava que deviam superá-los juntos. Maduro, carinho fraternal. Defenderia com a vida ele.
Ele nunca entendeu ela. Ela sempre entendeu ele. Ele nunca quis magoar ela. Ela acabou magoada por ele. Ele não pensa mais no beijos dela, tem nojo. Ela pensa no beijos dele, mas tem nojo. Ele quer o bem dela. Ela não quer mais o bem dele. Enquanto no dia de hoje ele pensa na moça do outro estado, ela escreve olhando paras cicatrizes que ele deixou. Nunca foram um corpo só, nunca foram uma só alma.
4 comentários:
uou
vi esse filme
@_@
tinha outro personagem,o irmão mais velho dela,que sempre falava cuidado
|:
heoehouehoeuehuehue
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:**
Essa menina é uma pessoa muito especial,e ele sabe disso, vai acabar voltando e curar a ferida.
Lindo demais a escrita, me fez sair de mim por um tempo.
beijos, fabiano.
nossa @_@
como vose escreve bem
e como se expressa bem
e que lindo, cara :')
Muito bem escrito!! Mais um prova de que tu tens que escrever um livro ;D
kisses :*
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